Quando se luta, umas vezes ganha-se, outras perde-se. Quando não se luta, perde-se SEMPRE!
segunda-feira, 30 de março de 2009
Balada da Despedida do VI Ano Médico
No vídeo, a família que surge por segundos...
quinta-feira, 19 de março de 2009
quarta-feira, 11 de março de 2009
Bocage - "Auto-retrato"
Usando só de raiva e de impostura,
Triste de facha, o mesmo de figura,
Um mar de fel, malvada e quezilenta;
Arzinho confrangido que atormenta,
Sempre infeliz e de má catadura,
Mui perto de perder a compostura,
É cruel, mentirosa e rabugenta.
Rosto fechado, o gesto de fuinha,
Voz de lamento e ar de coitadinha,
Com pinta de raposa assustadinha,
É só veneno, a ditadorazinha.
Se não sabes quem é, dou-te uma pista:
Prepotente, mui gélida e sinistra,
Amarga, matreira e intriguista,
É autoritária... e é MINISTRA!
segunda-feira, 2 de março de 2009
A Avaliação, segundo Santana... Castilho
Como é evidente, as opiniões expressas pelo entrevistado são questionáveis e discutíveis (assim deveria acontecer com tudo e todas). As questões dogmáticas são cada vez menos e restritas a determinadas áreas (a religiosa, por exemplo) e a determinados indivíduos que não admitem outra «verdade» que não a sua (sim, esse mesmo).
De qualquer forma, da entrevista permito-me destacar alguns pontos:
- A existência de dois sistemas de ensino, um real (o vivido nas escolas) e outro virtual (o da propaganda e da obsessão pelos números).
- O aumento da distância entre Portugal e a média europeia em diversos índices (o atraso passou de 29 para 51 anos).
- A diminuição dos gastos em Educação (cerca de 50%) tendo por referência o PIB.
- A obsessão pela apresentação de resultados (fictícios, virtuais).
- O aumento da violência escolar (e social), a promoção do facilitismo e do absentismo discente.
- A intoxicação da opinião pública pela máquina de propaganda governamental.
- A ausência de autonomia das escolas.
- A denúncia das Novas Oportunidades ("farsa").
- As soluções para a melhoria do ensino: SERIEDADE; CONFIANÇA nos professores; AUTONOMIA das escolas; noções de ESFORÇO, TRABALHO, EXIGÊNCIA.
- Malefícios do uso intensivo e desproporcionado das novas tecnologias em detrimento da actividade cerebral.
Este último ponto leva-me a, novamente, aludir a algo que discuto frequentemente com alguns colegas. Há uma franja da nova geração de professores que parece incapaz de leccionar sem o uso do power point, passando «slide» atrás de «slide», limitando-se a ler o que vai sendo projectado. A minha experiência diz-me duas coisas: a maioria dos alunos aborrece-se (ainda mais) com este tipo de «aulas»; esta metodologia é perigosa para os professores, pois, em última análise, leva a que não necessitem de se preocupar com o seu «saber», que passa a estar concentrado na máquina. Dito de outra forma, não precisam de dominar em profundidade os conhecimentos que leccionam.
Dá que pensar, não?
Passado e Presente
O António há-de morrer!
A Oliveira há-de secar!
O Sal há-de derreter!
E o azar há-de acacabar!
Enaganaram-se parcialmente, pois os seus netos dizem:
O António já morreu!
A Oliveira já secou!
O Sal já derreteu!
Mas a merda do azar não acabou!