quinta-feira, 25 de março de 2010

Vida de Sttau Monteiro


● NASCIMENTO: 3 de Abril de 1926, em Lisboa, na Rua Liverpool.

● FILIAÇÃO:
  • PAI: Armindo Monteiro, jurista e diplomata (embaixador).
  • MÃE: Lúcia Rebelo Cancela Infante de Lacerda (descendente de D. Afonso Henriques ?).

● ESTADA em LONDRES:
  • partiu aos dez anos, acompanhando o pai, que aí desempenhou as funções de embaixador;
  • aí conheceu a realidade da Segunda Guerra Mundial;
  • a estada permitiu-lhe o contacto com movimentos de vanguarda da literatura anglosaxónica, decisivos para a sua formação intelectual;
  • regressou a Portugal em 1943, após a demissão do pai, ordenada por Salazar, em virtude das simpatias que nutria pelo governo inglês no contexto da guerra;
  • manteve sempre uma ligação afectiva e um fascínio por Londres.
● FORMAÇÃO:
  • Colégio de Santo Tirso (Lisboa), de onde foi expulso;
  • Liceu Pedro Nunes (onde teve como colegas João Pulido Valente e João Abel Manta);
  • Licenciatura em Direito (apesar do gosto pela Matemática), na Faculdade de Direito de Lisboa.

● PAIXÕES:
  • as corridas de automóveis (foi corredor de Fórmula 2 em Inglaterra);
  • a pesca;
  • a gastronomia;
  • a literatura. 
● CARACTERÍSTICAS:
  • não gostava de ser conhecido;
  • considerava Portugal um país demasiado pequeno e limitado («Nunca encontrei nada em Portugal que não encontrasse melhor lá fora.»);
  • era profundamente religioso (encarava a morte como «apenas uma maneira de ir a Deus»);
  • defendia as liberdades individuais e colectivas - o seu lema era «A única coisa sagrada é ser livre como o vento»;
  • a sua relação com a escrita não era fácil e foi o estímulo dos que lhe estavam por perto que o conduziu à produção literária e o conseguiu afastar da inércia que o levava a deixar inacabados vários manuscritos:
  •  José Cardoso Pires arrastou-o para o jornalismo e para a ficção (Um Homem não Chora, por exemplo);
  •  Nikias Skapinakis, pintor que vivia escondido da PIDE numa casa de Sttau Monteiro, incentivou-o à escrita de Felizmente Há Luar!;
  • opositor do regime salazarista e preservando a liberdade como valor máximo, sofreu perseguições que culminaram com a sua detenção e prisão no Aljube, por alegado envolvimento na revolta de Beja;
  • um dos traços da sua personalidade foi a dispersão e o desbaratar de um talento multiforme.


● MORTE: Lisboa, a 23 de Julho de 1993.

● ACTIVIDADES:
  • → Advocacia: exerceu a profissão apenas durante dois anos.
  • → Corridas de automóveis:
‑ corridas de Fórmula 2 em Inglaterra;
‑ correu no team Cooper, ao lado de figuras lendárias como Stirling Moss;
‑ desistiu da actividade porque esta causava um grande desassossego à família.

Uma análise - Felizmente há Luar!

1. Autor:
1.1. Vida
1.2. Obra
1.3. Apresentação da obra
2. Contexto

2.1. Paralelismo histórico-metafórico
2.2. Contexto (época da acção)
2.3. Contexto (época de escrita)

3. Influências

          3.1. Brecht

          3.2. John Osborne

          3.3. Piscator
.
4. Acção:
5. Personagens:
6. Tempo
7. Espaço
8. Simbologia

9. Didascálias

10. Materiais:
11. Canções de Intervenção: