domingo, 28 de março de 2010

Faltam 13 pontos

Obra

Narrativa:
  • estreia: Um Homem não Chora (1960, Milão);
  • Angústia para o Jantar (1961, Lisboa);
  • Chuva na Areia - 1982 -, adaptação televisiva de um romance que ficou inédito: Agarra o Verão, Guida, Agarra o Verão.
Em todas estas obras, Sttau Monteiro denuncia, de forma sarcástica, os problemas da época.
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Teatro:
  • Felizmente há Luar! (1961 - obtém grande êxito e esgota rapidamente);
  • Todos os Anos pela Primavera (1963, Lisboa);
  • O Barão (1964, Lisboa) - adaptação teatral da novela com o mesmo nome, da autoria de Branquinho da Fonseca;
  • Auto da Barca do Motor Fora de Borda (1966, Lisboa);
  • Duas Peças em um Acto (1967, Lisboa);
  • A Estátua (1966, Lisboa);
  • A Guerra Santa (1966, Lisboa, prisão do Aljube - valeu-lhe mais seis meses de cárcere em Caxias);
  • As Mãos de Abraão Zacut (1968 - escrita na prisão de Caxias);
  • adaptação de A Relíquia de Eça de Queirós (1971, Lisboa);
  • Sua Excelência (1971, Lisboa);
  • E se for Rapariga chama-se Custódia (1978 - escrita na prisão do Aljube).
Destas peças, poucas foram representadas em Portugal antes do 25 de Abril, devido ao seu conteúdo crítico e ideológico. Após a publicação das peças A Estátua e A Guerra Santa, que criticavam a ditadura e a guerra colonial, foi preso pela Pide, em 1967.

Jornalismo:
  • colaborou com várias publicações (Diário de Lisboa, Almanaque, O Jornal, Se7e, Expresso, agências de publicidade);
  • redacções da Guidinha (Lisboa, 1971 - O Jornal e Diário de Lisboa - suplemento «A Mosca»);
  • escreveu também sobre gastronomia com o pseudónimo de Manuel Pedrosa, para O Jornal (Lisboa, década de 80).
Prémios literários: Grande Prémio de Teatro, em 1962, para a peça Felizmente há Luar!.