segunda-feira, 8 de junho de 2009

Resumo - Cap. XVIII

D. João V está sentado numa cadeira elaborando um rol dos seus bens e riquezas, meditando acerca do que irá fazer às enormes somas de dinheiro de que dispõe, concluindo que deverá empregá-las na salvação da alma, daí que as empregue na construção do convento de Mafra. Todos os materiais empregues na sua edificação são de primeiro qualidade: de Portugal veio a pedra, o tijolo e a lenha para queimar; da Alemanha, o arquitecto; de Itália, os mestres carpinteiros; da Holandam os sinos e os carrilhões.
Blimunda, Inês Antónia, Álvaro Diogo e o filho esperam Baltasar, para jantarem com o velho João Francisco que mal mexe as suas pernas. Acabado o jantar, Álvaro Diogo dorme a sesta. Baltasar, que bebe desde que soube da morte do padre Bartolomeu Lourenço, e os seus amigos conversam acerca das suas vidas e falam de como eram antes de trabalharem em Mafra. Baltasar tem 40 anos, sua mãe já morreu e seu pai mal pode andar; esteve na guerra e aí perdeu a sua mão, voltando a Mafra mais tarde; comenta que nem sabe se perdeu a sua mão na guerra ou se foi o Sol que a queimou, porque afirma que subiu uma serra tão alta que, quando estendeu a mão, tocou no Sol e queimou-o. Os colegas de trabalho comentam que tal é impossível, visto que só tocaria no Sol se voasse como os pássaros, ou então seria bruxo. Baltasar nega dizendo que não é bruxo, acrescentando que ninguém o ouviu dizer que voou.

Opiniões

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Resumo - Cap. XVII

Baltasar, abalado pela recente perda da mãe, e Blimunda guardam segredo da passarola, para evitar sarilhos com a Inquisição. No dia seguinte, Baltasar sai com o cunhado em busca de emprego nas obras do convento. Em Mafra, recebem a notícia de um terramoto que abalou Lisboa.
Dois meses depois, o casal vai viver para Mafra. Baltasar vai verificar o estado da passarola e constata que se encontra no mesmo sítio, ainda que descaída para um lado e apoiada na asa debaixo de uma cobertura de ramagens já secas.
Scarlatti encontra-se também em Mafra, em casa do Visconde, após ter solicitado ao rei permissão para visitar as obras do convento, e comunica a Baltasar que o padre Bartolomeu de Gusmão morreu em Toledo. No dia seguinte, regressa a Lisboa.