domingo, 14 de junho de 2009

Resumo - Cap. XXV

Blimunda procura incansavelmente Baltasar durante nove anos. Quem a vê passar julga-a louca, mas, depois de lhe reconhecerem a sensatez das palavras e dos actos, ficam indecisos. A partir de determinada altura, passa a ser conhecida por A Voadora, ouvindo com frequência os queixumes de outras mulheres, que se lamentam pelo facto de os seus companheiros / maridos não terem também desaparecido, de forma que elas pudessem dedicar-lhes um amor semelhante ao evidenciado por Blimunda e Baltasar. Já os homens, quando ela parte, ficam inexplicavelmente tristes.
Pela sétima vez, Blimunda passa por Lisboa na sua demanda e chega ao Rossio, onde se desenrola um auto-de-fé, com onze condenados à fogueira. Entre eles encontram-se o escritor António José da Silva, conhecido por O Judeu, e um homem maneta - Baltasar. Blimunda olha-o e, antes de ele perecer, recolhe a sua vontade.

Resumo - Cap. XXIV

Baltazar não regressa a casa. Blimunda, que o esperava ao cair do dia, não dorme e,em jejum, olhando as pessoas que passam para a festa da sagração da basílica, sentada numa vala, contempla-os. Mais tarde, regressa a casa e ceia com os cunhados e o sobrinho. Nessa noite, volta a não dormir.
Perante a ausência e em desespero, decide procurar o amado, esperando-o pelos caminhos, até que chega a Monte Junto e aí encontra o seu alforge, mas nem sinal de Baltasar e da passarola. Encontra, então, um frade que a tenta violar e que ela assassina com o espigão do amado. Depois regressa a Mafra, esperançada no seu regresso, mas em vão.
Nesse mesmo dia, pelo fim da tarde, chegam Álvaro Diogo e Inês António, que a encontram a dormir. Na manhã seguinte, ela esquece-se de comer o pão e olha-os por dentro.
De seguida, nova referência história: 22 de Outubro de 1730, dia em que D. João V completa quarenta e um anos e se inaugura o convento de Mafra.