segunda-feira, 18 de maio de 2009

Resumo - Cap. V

D. José, imperador da Áustria e irmão de D. Maria Ana, faleceu, daí o luto da rainha de Portugal. Não obstante, Lisboa está em festa, pois prepara-se para um novo auto-de-fé e adora espectáculos onde predomine o horror e o sangue. D. João V não participará no evento, mas jantará na inquisição, juntamente com a rainha, os filhos infantes e os frades.
Durante o auto-de-fé, o povo grita impropérios aos condenados e as mulheres nas varandas guincham. A extensão da procissão é traduzida pela analogia com uma serpente enorme. Entre os condenados encontra-se Sebastiana de Jesus, mãe de Blimunda, que procura sua filha, imaginando-a também condenada a degredo. Vê-a, porém, entre a multidão que acompanha o auto-de-fé, mas sabe que não poderão dirigir a palavra uma à outra, pois, se tal sucedesse, certamente seria condenada também. Junto dela está o padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão, bem como um homem desconhecido, de seu nome Baltasar Mateus, a quem ela dirige a palavra, procurando conhecer o seu nome.
Terminado o auto-de-fé, Blimunda regressa a casa, acompanhada pelo padre, deixando a porta aberta para que Baltasar possa entrar. Após o jantar, o padre deita a benção ao casal e sai. Blimunda convida então Sete-Sóis a morar consigo. Posteriormente, deitam-se juntos: Blimunda, ainda virgem, entrega-se-lhe. Com o sangue escorrido, proveniente da perda da virgindade, desenha uma cruz no peito de Baltasar. Na manhã seguinte, ao acordar, Blimunda, sem abrir os olhos, come um pedaço de pão e promete a Baltasar nunca o olhar por dentro.

Resumo - Cap. IV

Baltasar regressa da guerra, de Espanha, onde perdeu a mão esquerda numa batalha que pretendia decidir a questão do trono espanhol. Consigo, traz os ferros que mandara fazer para substituir a mão perdida na guerra.
Quando se encaminhava para Lisboa, Baltasar teve um recontro com dois homens que o pretendiam roubar, acabando por assassinar um dos assaltantes. Chegado à capital, fica indeciso entre permanecer em Lisboa ou seguir para a casa dos pais, em Mafra, acabando a vaguear pelas ruas da capital. Aí, conhece João Elvas, um ex-soldado também, com quem passa a noite junto de outros mendigos num telheiro abandonado.
Antes de adormecerem, todos contaram histórias de assassinatos e mortes ocorridas em Lisboa, que compararam a mortes que presenciaram na guerra.