terça-feira, 29 de setembro de 2009

O Símbolo Perdido

-----O novo romance de Dan Brown, autor de O Código Da Vinci e Anjos e Demónios, traz de volta Robert Langdon, envolvido em acontecimentos alucinantes que duram doze horas.

-----À semelhança de obras anteriores, O Símbolo Perdido recupera o misticismo, as sociedades secretas e locais esconsos da cidade de Washington, onde se move o protagonista.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Protótipos textuais

-----Existem diferentes tipos de texto, de acordo com a finalidade, a intenção e o contexto comunicativo em que são produzidos. Cada um deles possui características diferenciadoras, o que não impede que, num mesmo texto, possam coexistir sequências de tipos diferentes (por exemplo, num texto narrativo - romance, novela, conto, etc. - surgem, habitualmente, sequências narrativas, descritivas e de tipo dialogal-conversacional).

1. Protótipo textual narrativo: relato de evento(s) logicamente organizado(s), protagonizado(s) por personagem(ns) enquadradas num determinado espaço e num determinado tempo. São exemplo deste protótipo o conto, a fábula, a lenda, o romance, a novela, a notícia, a reportagem, a crónica, os relatos biográficos e autobiográficos, os relatos de experiências pessoais.

2. Protótipo textual descritivo: apresentação de diversos aspectos que configuram uma pessoa, um objecto, um lugar, um fenómeno atmosférico, etc., sobre o(a) qual incide a descrição. Muitas vezes, as sequências descritivas surgem inseridas na narração.

3. Protótipo textual expositivo-explicativo: textos que contêm análises e sínteses de representações textuais, a explicação de conceitos ou de fenómenos. Este protótipo textual está presente nos ensaios e artigos científicos, conferências, exposições, verbetes de dicionário e enciclopédia, instruções, definições, textos de manuais escolares, receitas culinárias, etc.

4. Protótipo argumentativo: apresentação de uma opinião, um ponto de vista, uma tese, sustentada em argumentos que visam convencer o interlocutor. Podemos encontrar este protótipo nos textos cientificos, nas dissertações, nos artigos críticos, na propaganda política, nos artigos de opinião, nos textos publicitários, nos debates televisivos.

5. Protótipo textual injuntivo-instrucional: conjunto de instruções sobre etapas e procedimentos diversos, cujo objectivo é o de controlar / orientar o comportamento dos seus destinatários. Inserem-se neste protótipo as regras de manuseamento de equipamentos (desde o aspirador à maquinaria de grande porte), as instruções de utilização de produtos, de jogos, concursos, receitas culinárias, ou os simples enunciados («Aviso: Não bater nos professores!»).

6. Protótipo textual dialogal-conversacional: está presente em textos produzidos por, pelo menos, dois interlocutores que tomam a palavra à vez. Este protótipo manifesta-se nas interacções orais quotidianas, nos debates, nas entrevistas, no texto dramático (excepto nos monólogos), nas conversas telefónicas...

Aula 4

. Síntese de um texto informativo-expositivo.

. Os protótipos textuais (vide Gramática) - revisão.

. Ficha de trabalho.

Aula 3

. Correcção da ficha de trabalho.

. Regras de concordância sujeito - verbo (cont.).

. Leitura do poema «Autopsicografia».

. Trabalho de grupo de análise do referido poema.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Concordância sujeito - verbo

-----Concordância é a igualdade de género e número entre o substantivo e o adjectivo, artigo, numeral, pronome, determinante, e a igualdade de número e pessoa entre o verbo e o sujeito.
----------Exs.: Eu tenho um blogue.
----------------Eu e tu receamos a Gripe A.

1. Concordância do sujeito simples com o verbo

-----1.1. Regra geral: o verbo concorda com o sujeito em número (singular ou plural) e pessoa (1.ª, 2.ª ou 3.ª).
----------Exs.: Eu adoro a minha companheira.
----------------Nós vibramos com as derrotas do F. C. Porto e do Sporting.

-----1.2. O sujeito é parte de um todo explicitado: o verbo vai para o singular ou para o plural.
----------Exs.: Um terço dos benfiquistas não é sócio do clube.
----------------Um terço dos benfiquistas não suportam o Filipe Vieira.

-----1.3. O sujeito é o pronome relativo «que»: o verbo concorda com o antecedente do pronome.
----------Ex.: Foste tu que assaltaste as piscinas municipais?


-----1.4. O sujeito é o pronome relativo «quem»: o verbo fica, geralmente, na terceira pessoa do singular.
----------Ex.: Sou eu quem decide os conteúdos deste blogue.


-----1.5. O sujeito é o pronome «isto», «isso», «aquilo», «tudo» ou uma expressão de sentido colectivo como «o resto», «o mais», seguido dos verbo «ser» ou

Ah!, férias: that was THE LIFE!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A Cabana

-----Sinopse

-----E se Deus marcasse um encontro consigo? As férias de Mackenzie Allen Philip com a família na floresta do estado de Oregon tornaram-se num pesadelo. Missy, a filha mais nova, foi raptada e, de acordo com as provas encontradas numa cabana abandonada, brutalmente assassinada. Quatro anos mais tarde, Mack, mergulhado numa depressão da qual nunca recuperou, recebe um bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o a voltar à malograda cabana. Ainda que confuso, Mack decide regressar à montanha e reviver todo aquele pesadelo. O que ele vai encontrar naquela cabana mudará o seu mundo para sempre.

-----Dados

----------* Título: A Cabana

----------* Autor: WM. Paul Young

----------* Editor: Porto Editora

----------* Edição: Outubro de 2009

----------* Páginas: 248

----------* ISBN: 978-972-0-04178-4

-----Autor

-----William Young nasceu a 11 de Maio de 1955 em Alberta, Canadá, mas passou grande parte da sua infância na Papua Nova-Guiné, junto de uma comunidade tribal local, em virtude de os seus pais serem missionários e para aí se terem deslocado.

-----Mais tarde, viajou para os Estados Unidos, onde se formou em Religião, tendo suportado os custos da sua educação através de diversos trabalhos ocasionais, desde salva-vidas até DJ.

-----Das suas obras, a que mais sucesso obteve foi The Shack (A Cabana), que será publicada entre nós no próximo mês de Outubro.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Aula 2

. Correcção da actividade de diagnose

1. No texto, estão presentes diversos traços linguísticos diferenciadores entre o português de Portugal e o do Brasil. Esquematicamente:
  • a utilização do determinante possessivo sem artigo a precedê-lo («Mal iniciara seu discurso...»);
  • a colocação do pronome reflexivo antes do verbo («... os demais deputados se agrupavam em torno do orador...»);
  • a colocação do pronome átono antes do verbo («...me tira desta...»);
  • a ausência das consoantes surdas em palavras como «corretamente» e «exceções»;
  • a utilização diferente de algumas preposições («... levava sempre o verbo ao plural...»);
  • o uso do trema, por exemplo no título;
  • o uso de «brasileirismos» («registram»).

2.1. Antes de mais, convém relembrar o significado do termo «embatucar»: calar-se; ficar atrapalhado. Assim, podemos afirmar que o deputado «embatucou», visto que não sabia como continuar a frase que iniciara. Com efeito, ele desconhecia se a expressão «Não sou daqueles que...» exigia o verbo no singular ou no plural. E é esta dúvida que o vai atormentar ao longo de todo o texto.

2.2. Para adiar a conclusão da frase que iniciara, o deputado «resolveu ganhar tempo», primeiro intercalando diversas orações e, seguidamente, fingindo ter ouvido um aparte de um dos outros deputados que necessitaria de uma explicação e que, na verdade, nunca existiu, como o demonstra o espanto do visado («Eu? Mas eu não disse nada...»).

3. O vocábulo «Casa» refere-se ao Parlamento e o uso da maiúscula inicial é uma forma de expressar o respeito e a deferência por aquele órgão de soberania.

4. A palavra «questiúncula» significa «questão fútil», «discussão sem importância», enquanto o termo «gramaticóide», nomeadamente o sufixo «óide», de origem grega, remete para a ideia de aparência, forma, sendo utilizado ,com alguma frequência, em sentido pejorativo. Assim sendo, ambas as palavras representam uma desvalorização do problema em questão.

5. A referência aos versos de Olavo Bilac simboliza a angústia e o desespero do deputado por não conseguir concluir a frase, bem como o facto de o tempo da sua intervenção se estar a esgotar («a agonia da tarde»).

6. Basta pensarmos, por exemplo, no humor dos Gato Fedorento para concluir que aquele constitui uma forma de crítica social. Neste texto, o humor serve para criticar a classe política, pela sua falta de cultura (linguística, por exemplo), pelos seus discursos vazios, sem conteúdo, e pela conivência que se estabelece entre todos, visto que, no final da crónica, o deputado é aplaudido entusiasticamente e «vivamente cumprimentado», não obstante as suas dificuldades com a língua portuguesa e não ter produzido uma ideia nem uma única frase com sentido.

1.1. Não sou daqueles que recusam as responsabilidades.

1.2.

-----a) No Parlamento, houve muitos deputados espantados com as hesitações do colega.

-----b) Hesitações, repetições, orações intercaladas, nada resolvia o problema do deputado.

-----c) Aquilo eram só disparates.

-----d) Nem os deputados nem o Presidente percebiam o que o deputado queria dizer.

-----e) O deputado, os colegas, o presidente, ninguém conhecia a regra da concordância aplicável naquele caso.

-----f) Este deputado está entre os muitos que desconhecem as regras do bom funcionamento da língua.

. Regras de concordância do sujeito e do verbo. (vide Gramática)

. Visionamento do «sketch» "Assalto":

. Exercício de compreensão oral a partir do «sketch» visionado.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Aula 1

. Material necessário:
-----* manual (Entre Margens, Porto Editora);
-----* caderno diário;
-----* blogue.

. Resenha do programa.

. Actividade de diagnose:
-----* Leitura do texto das pp. 13 de 14 do manual;
-----* Resolução do questionário da p. 15 (excluindo a pergunta 1).

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Capítulo VII

Posted by Picasa

Programa

. Unidade 1

-----» Leitura:
---------------- Textos informativos diversos;
---------------- Fernando Pessoa ortónimo e heterónimos.

-----» Compreensão oral:
---------------- Registos áudio e audiovisuais diversos.

-----» Expressão oral: Exposição.

-----» Expressão escrita: Textos de reflexão.

-----» Funcionamento da língua:
---------------- Texto;
---------------- Tipologia textual;
---------------- Consolidação dos conteúdos do 10.º e 11.º anos.



. Unidade 2

-----» Leitura:
---------------- Textos informativos diversos;
---------------- Os Lusíadas (Luís de Camões) e Mensagem (Fernando Pessoa).

-----» Compreensão oral:
---------------- Documentários;
---------------- Excertos de filmes;
---------------- Registos áudio e audiovisuais.

-----» Expressão oral:
---------------- Exposição oral;
---------------- Recitação;
---------------- Dramatização.

-----» Expressão escrita: Textos de reflexão.

-----» Funcionamento da língua: idem (1.ª unidade).



. Unidade 3

-----» Leitura:
---------------- Textos informativos diversos;
---------------- Felizmente Há Luar!, de Luís de Sttau Monteiro.

-----» Compreensão oral:
---------------- Documentários sobre a Ditadura;
---------------- Canções de Resistência.

-----» Expressão oral: Debate.

-----» Expressão escrita: Dissertação.

-----» Funcionamento da língua: idem.



. Unidade 4

-----» Leitura:
---------------- Textos informativos diversos;
---------------- Memorial do Convento, de José Saramago.

-----» Compreensão oral:
---------------- Entrevista;
---------------- Debate.

-----» Expressão oral:
---------------- Exposição;
---------------- Debate.

-----» Expressão escrita: Dissertação.

-----» Funcionamento da língua: idem.