sexta-feira, 12 de junho de 2009

Resumo - Cap. XXIII

A infanta Maria Bárbara casa-se em Espanha com D. Fernando, dois anos mais novo do que ela e uma figura que foi rei desde 1746, conhecido como Fernando VI, mas que viveu afastado dos negócios do Estado, por instigação da sua madrasta. Junto à fronteira espanhola, Domenico Scarlatti toca o seu cravo para a multidão de incultos.
No início deste capítulo, o narrador refere a procissão que levará os santos com destino aos altares do convento de Mafra: S. Francisco, Santa Teresa, Santa Clara, S. Vicente, S. Sebastião e Santa Isabel. Seguem também para Mafra frei Manuel da Cruz e os seus noviços, onde são recebidos em triunfo.
Baltasar regressa a casa muito debilitado. Depois, juntamente com Blimunda, vai ver as estátuas, vêem a lua nascer enorme e vermelha. Posteriormente, anuncia-lhe que se deslocará a Monte Junto na manhã seguinte para aferir do estado da passarola.
Quando amanhece, Blimunda levanta-se, junta o farnel do marido e acompanha-o até fora da vila de Mafra, despedindo-se da seguinte forma: «Adeus Blimunda, Adeus Baltasar».
Ao chegar ao seu destino, Baltasar come as sardinhas que Blimunda lhe preparara e apresta-se para trabalhar na passarola.

Resumo - Cap. XXII

Preparam-se os casamentos de Maria Vitória, princesa espanhola, com o príncipe português D. José e de Maria Bárbara, filha de D. João V, com o príncipe espanhol D. Fernando. No decurso do capítulo, é descrito o percurso efectuado por Maria Bárbara e pela família real até Espanha, durante o qual a comitiva atravessa várias cidades portuguesas e enfrenta diversas dificuldades, sobretudo de cariz meteorológico. Somos ainda informados acerca da construção de várias propriedades reais destinadas a acolher a comitiva durante o trajecto.
Sobre Maria Bárbara, o narrador informa-nos que tem 17 anos, não é formosa nem bonita, mas é «boa rapariga». Além disso, é de notar que a princesa vai para Espanha sem nunca ter visitado o convento de Mafra, que estava a ser erigido para celebrar o seu nascimento.