domingo, 28 de fevereiro de 2010

"Canto da Noite" - EUC

-----A década de 80 do século passado assistiu à explosão das tunas académicas. Creio não errar se afirmar que a EUC - Estudantina Universitária de Coimbra - foi a grande inspiradora desse fenómeno.
-----Aqui fica um tema, interpretado pela EUC, da autoria de António Vicente, membro também da Toada Coimbrã: "Canto da Noite".

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Os Lusíadas - Introdução

Os Lusíadas

I. CURIOSIDADES

■ A origem da palavra “lusíadas” → esta palavra deriva de ________, filho de Líber ou companheiro de ________, deus do ________ ou da __________. _________ nasceu e povoou a zona ocidental da ______________, onde fundou um reino a que deu um nome derivado do seu: ________________, como explica Camões:
-----------------"Esta foi Lusitânia, derivada
-----------------De Luso ou Lisa, que de Baco antigo
-----------------Filhos foram, parece, ou companheiros..."
-----------------------------------------------------------------------Os Lusíadas, Canto III, est. 21


Historicamente, quando os _____________ conquistaram a Península, dividiram-na administrativamente em três províncias, tendo designado a que compreendia a região situada a sul do rio Douro de _______________.
No século XVI, os autores portugueses renascentistas começaram a usar o termo __________ _____ como sinónimo de “portugueses”. Por exemplo, o humanista André de Resende, antiquário e escritor, cónego de Évora, escreveu o seguinte: “A Luso, unde dicta est, Lusíadas apellavimus Lusitanos…”.
Nesta sequência, Camões criou um novo conceito que iria nomear a sua epopeia: __________________, ou seja, o Povo de _________, os Portugueses.

■ Quantos cantos possuem Os Lusíadas?
a)  dois.
b)  três.
c)  cinco.
d)  dez.

■ E quantas estrofes?
a)  1000.
b)  1102.
c)  1204.
d)  1015.

■ E quantos versos:
a)  4638.
b)  8816.
c)  8618.
d)  9216

■ Já agora, quantas palavras podemos encontrar na obra?
a)  25433.
b)  45433.
c)  55433.
d)  85433.

■ O canto mais pequeno é o _____, constituído por _____ estâncias / estrofes, e o mais extenso é o _____, constituído por _____ estâncias.

■ Na epopeia de Camões, existem:
a)  392 nomes históricos;
b)  932 nomes históricos;
c)  239 nomes históricos.
d)  395 nomes mitológicos;
e)  953 nomes mitológicos;
f)  539 nomes mitológicos;
g)  973 nomes geográficos;
h)  937 nomes geográficos;
i)  739 nomes geográficos.


II. PUBLICAÇÃO
■ A primeira edição de Os Lusíadas data de ________.


III. CLASSIFICAÇÃO

Os Lusíadas inscrevem-se no modo literário _______________, dado que neles estão presentes as chamadas categorias da narrativa: __________, ________________, __________, ___________ e ______________.
No entanto, distingue-se dos outros géneros narrativos:
1.º) pela existência de um _________, individual ou colectivo, real ou imaginário;
2.º) pela exaltação das __________ narradas;
3.º) por ser uma narrativa em __________.

■ Em síntese, Os Lusíadas são uma obra épica, visto que glorificam um herói colectivo (__________ _______________), cujos feitos alcançaram valor ________________.

■ Por outro lado, a obra de Camões pode considerar-se uma epopeia de _______________ (imitação / sequencialização), visto que, à semelhança do que sucedeu com a Eneida, seguiu o modelo das epopeia de Homero.


IV. FONTES

1. Fontes Literárias:
► __________________, de Homero;
► ________________, de Homero;
► ________________, de Virgílio.

2. Fontes históricas:
► ______________, de Fernão Lopes;
► ______________, de João de Barros;
► ______________, de Rui de Pina.

Embora os factos narrados n’ Os Lusíadas se fundem na História, a obra não é, no sentido literal do termo, uma narrativa histórica, visto que Camões usou a sua imaginação, introduzindo, por exemplo, figuras mitológicas e episódios fantasiados.


V. ESTRUTURA EXTERNA
■ ______ cantos
■ ________ estrofes (n.º total)
■ classificação das estrofes: _________________
■ métrica: versos _________________ heróicos (acentuados nas ____ e ____ sílabas) e sáficos (acentuados nas ____, ____ e ____ sílabas);
■ rima:
► esquema rimático: ______________
► tipos de rima: ______________ nos seis primeiros e __________________ nos dois últimos versos.

Correcção - 3.º Teste

Grupo I

1. O sujeito poético compara a “atitude” de determinados poetas à actividade dos carpintei-ros, visto que aqueles trabalham nos seus versos como os artífices trabalham nas suas obras: polindo, ajustando, fazendo, desfazendo, refazendo. Esta atitude confere artificia-lidade à arte poética, o que o sujeito poético contraria, propondo, em alternativa, a espon-taneidade (“Que triste não saber florir!”) e a «imitação» da Natureza (“Quando a única casa artística é a Terra toda…”).
Em suma, quando compara o trabalho poético à actividade dos carpinteiros, o sujeito poético pretende criticar a artificialidade da criação artística e a intelectualização do sentir, valorizando, por oposição, a espontaneidade.

2. O sujeito poético valoriza o sentir, recusando o pensar, como é visível, por exemplo, no ver-so 9: “Penso nisto, não como quem pensa, mas como quem respira.”. De facto, ele procura apreender a realidade através dos sentidos, privilegiando o captar das sensações das coisas tais como são, numa atitude sensacionista típica de Caeiro.

3. O recurso presente no verso 17 é a personificação, que explicita a relação de harmonia / sintonia existente entre o sujeito poético e a Natureza, sendo de salientar a ideia de suavi-dade, transmitida pela forme verbal «adormecermos».

4.1. O sujeito poético identifica-se com a Natureza, procurando estabelecer com ela uma relação de harmonia. Defendendo uma concepção espontânea e natural do acto poético como o «acto» de «florir», considera que a poesia deve imitar a diversidade e a beleza da Natu-reza (“Quando a única casa artística é a Terra toda / Que varia e está sempre bem e é sempre a mesma…” – vv. 7-8) e, assim, procura identificar-se com ela e com o meio que o envolve, comungando da sua comum «divindade» (“Mas seis que a verdade está nelas e em mim / E na nossa comum divindade…” – vv. 18-19).



Grupo II

1.
1.1. c)

1.2. c)

1.3. c)

1.4. d)


2.
1. – d

2. – e

3. – c

4. - f


3.
“(…) O autor destas linhas (…) nunca teve uma só personalidade, nem pensou nunca, nem sentiu, senão dramaticamente, isto é, numa pessoa, ou personalidade, suposta, que mais pro-priamente do que ele próprio pudesse ter esses sentimentos.
Há autores que escrevem dramas e novelas; e nesses dramas e nessas novelas atribuem sentimentos e ideias às figuras, que as povoam, que muitas se indignam que sejam tomados por sentimentos seus, ou ideias suas. Aqui a substância é a mesma, embora a forma seja diversa.”

Fernando Pessoa, Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação



Grupo III