sexta-feira, 15 de maio de 2009

Sequências narrativas

Capítulo XXII:
  • «Troca de princesas» entre as casas reais de Portugal e de Espanha (ano de 1729);
  • Viagem ao rio Caia para levar a princesa Maria Bárbara e trazer Mariana Vitória;
  • Cerimónia do casamento de D. José com Mariana Vitória, acompanhado pela música de Scarlatti.

Sequências narrativas

Capítulo XXI:
  • Desejo de D. João V construir em Portugal uma basílica semelhante à de D. Pedro, em Roma;
  • Convocação de Ludovice, arquitecto, no sentido de executar a construção do monumento, intenção contrariada pelo facto de aquele informar o rei de que a sua vida não se prolongaria o suficiente para ver a obra erigida;
  • Decisão real de ampliar o convento de Mafra para 300 frades (o número anterior era de 80);
  • Estabelecimento do dia 22 de Outubro de 1730 (dia do aniversário do rei) como data para a sagração da basílica de Mafra, em resultado do «medo de morrer» de D. João V;
  • Recrutamento maciço de operários - «como tijolos» - para as obras.

Sequências narrativas

Capítulo XX:
  • Deslocação de Baltasar e Blimunda a Monte Junto;
  • Renovação da passarola em Monte Junto;
  • Viagem de regresso a Mafra;
  • Morte de João Francisco, pai de Baltasar.

Resumo - Cap. II

De acordo com o narrador, a concepção da rainha, a ocorrer, seria um novo milagre dos normalmente atribuídos à ordem de São Francisco. E aponta o exemplo de frei Miguel da Anunciação, cujo corpo se conservara intacto durante vários dias após a sua morte, facto que atraiu um apreciável número de devotos à sua igreja. Noutra ocasião, a imagem de Santo António ter-se-ia deslocado, numa igreja da ordem dos Franciscanos, até à janela, onde ladrões tentavam entrar, provocando-lhes tal susto que os afugentara. Um terceiro caso citado diz respeito a um misterioso roubo de três lâmpadas de prata do convento de S. Francisco de Xabregas, no qual participaram ladrões que penetraram no edifício através da clarabóia e, passando junto à capela de Santo António, nada ali furtaram. Quando entraram na igreja, os frades encontraram tudo às escuras, verificando posteriormente que não era o azeite que faltava, antes as lâmpadas que tinham sido levadas. Tiveram oportunidade de observar as correntes de onde pendiam as lâmpadas furtadas e saíram em patrulhas pelas estradas, em busca dos larápios. Desconfiados de que os ladrões, afinal, talvez se tivessem escondido na igreja, regressaram ao local e só então constataram que, do altar de Santo António, rico em prata, nada havia sido levado.
O frade culpou, então, o santo de ter deixado ali passar alguém, sem que nada lhe tirasse, e ir roubar o altar-mor e deixou o Menino «como fiador» até que o santo devolvesse as lâmpadas. Nessa noite, alguns frades dormiram receosos que o santo os castigasse pelo insulto, mas, na manhã seguinte, surgiu à porta do convento um estudante que desejava falar ao bispo, a quem revelou estarem as lâmpadas no Mosteiro da Cotovia, «propriedade» dos padres da Companhia de Jesus. Esta «confissão» suscita a dúvida se o autor do furto, que desejava ser padre, não terá sido o estudante que, arrependido, terá deixado lá as lâmpadas, por falta de coragem para as devolver. Assim, as lâmpadas regressaram à igreja e o responsável pelo acto nunca foi descoberto.
No final do capítulo, o narrador levanta, junto do leitor, a desconfiança que frei António de S. José terá sabido, através do confessor de D. Maria Ana, da gravidez da rainha muito antes de D. João V.

Sequências narrativas

Capítulo XIX:
  • Baltasar torna-se boieiro e participa no carregamento da pedra do altar (Benedictione);
  • Descrição do transporte da pedra, desde Pero Pinheiro até Mafra;
  • Morte de Francisco Marques, trabalhador que foi esmagado sob uma das rodas de um carro de bois.