terça-feira, 9 de junho de 2009

Resumo - Cap. XXI

A ambição de D. João V não pára. Agora, deseja construir uma basílica dedicada a S. Pedro em Lisboa. No entanto, dissuadido por João Frederico Ludwig, o arquitecto do convento de Mafra, que lhe diz que essa construção demoraria tanto tempo que o rei poderia já não estar vivo para a inaugurar, D. João V, em alternativa, decide aumentar a capacidade do convento de oitenta para trezentos frades, para o que será necessário dispender uma quantia superior de (mais) dinheiro e (mais) homens.

Então começaram as obras, mas depois o rei decidiu que a inauguração do novo convento seria no dia dos seus anos, que calhava num domingo, daí a dois anos; após essa data, o seu próximo dia de anos, que calhasse num domingo só seria daí dez anos e poderia ser muito tarde. Como dois anos seria pouco tempo para a construção do novo convento, D. João V mandou os seus homens irem buscar outros homens a todas as partes do país; estes eram recrutados contra a sua vontade, como escravos, indo assim trabalhar para as obras do convento, para este estar pronto a tempo. Alguns destes homens chegaram até a morrer com fome e perdidos a tentar voltar para casa.

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