quarta-feira, 5 de maio de 2010

Frei Diogo de Melo

Frei Diogo de Melo é um homem sério (pág. 13); é o confessor de Gomes Freire e, nessa qualidade, reconhece que ele foi vítima de uma injustiça, para a qual contribuiu a instituição de que faz parte - a Igreja. Não tem qualquer pejo em o elogiar, o que provoca a ira de Principal Sousa.

Esta personagem contrasta com Principal Sousa, visto que representa uma Igreja pura, espelho da honestidade, fé, solidariedade, amor ao próximo, compaixão e sentido correcto de caridade cristã. Neste sentido, contraria o poder religioso instalado, embora não o confronte abertamente. Pede a Matilde que «Não faça a Deus o que os homens fizeram ao general Gomes Freire: não O julgue sem O ouvir.» (pág. 128).

A sua linguagem está eivada de sensibilidade, inocência e compreensão da dor alheia.

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