Nas estrofes 4 e 5 do canto I, Camões dirige-se às Tágides, as ninfas do Tejo, buscando nelas uma inspiração elevada que lhe permite cantar o "peito ilustre lusitano".
Além desta, outras invocações surgem ao longo da epopeia:
- no canto II, est. 1 e 2, invoca Calíope, musa da eloquência da poesia épica, solicitando-lhe inspiração para compor o discurso de Vasco da Gama ao rei de Melinde;
- no canto VII, est. 78-87, dirige-se às ninfas do Tejo e do Mondego, procurando o seu favor na tarefa de cantar um povo ingrato;
- no canto X, nas estâncias 8 e 9, invoca novamente Calíope, a quem pede ajuda para a missão de glorificar a sua pátria;
- ainda no canto X, mas na estrofe 145, surge a terceira invocação a Calíope, a quem Camões confessa não poder cantar mais, pois o não merece "a gente surda e endurecida".
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