segunda-feira, 2 de junho de 2008

Linhas de acção

É possível divisar, no Memorial do Convento, quatro linhas de acção.
A acção principal diz respeito à construção do convento de Mafra, uma acção que entrecruza dados históricos e ficcionais e que se situa nas décadas iniciais do século XVIII. A referida edificação resulta da promessa de D. João V feita nesse sentido, caso a rainha concebesse no espaço de um ano.
Paralelamente, encontramos a história de amor vivida por Baltasar e Blimunda, que constitui, frequentemente, o fio condutor da intriga.
Existe ainda a acção respeitante à construção da passarola, produto do sonho do padre Bartolomeu de Gusmão, um homem visionário que morre, louco, em Toledo.
A finalizar temos a acção centrada sobre o povo que edificou o convento e que constitui o verdadeiro herói do romance, esquecido pela História oficial, por isso mesmo objecto de uma tentativa de resgate ao rio do esquecimento por parte do narrador.

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