Em Memorial do Convento, existem três planos:
- o plano da História: neste primeiro plano, o narrador apresenta-nos o Portugal do século XVIII, em pleno período barroco, uma época de excessos e de acentuadas diferenças sociais;
- o plano da ficção da História: este plano reflecte-se, sobretudo, na importância que o narrador atribui ao povo anónimo, enquanto personagem colectiva, cujo papel sucessivamente a História ignora; mas também está presente no relato da descrição caricatural da relação entre D. João V e D. Maria Ana, ou no voo da passarola;
- o plano do fantástico: este nível diz respeito, exclusivamente, à relação amorosa entre Baltasar Sete-Sóis e Blimunda Sete-Luas.
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